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Atenção!
Este artigo de opinião, e sublinho a palavra “opinião”, aborda o tema religioso. Não pretendo ofender credos, pretendo obter alguma discussão construtiva se assim os leitores desejarem.

Não me interesso nada por assuntos eclesiásticos, mas face à renúncia papal desta segunda-feira, que apanhou todo o mundo de surpresa, formulo uma opinião e deixo-a aqui para, se assim quiserem, ser discutida.
Nunca ninguém vai saber ao certo porque é que o papa desistiu do seu cargo, assim como nunca ninguém vai saber ao certo se Bin Laden foi realmente morto.
A desculpa que “sua santidade” deu de a idade já o atrapalhar no exercício das suas atividades é, para mim, uma desculpa inválida. O real problema é que o mundo está em constante mudança e a Igreja está completamente estagnada. Porquê? Muito simples: As pessoas já não são (desculpem a expressão) burras! Já são instruídas, conseguem formar uma opinião própria. Antigamente a igreja aproveitava-se da falta de educação e fazia uma lavagem ao cérebro do pobre coitado que lá ia acreditando no que do púlpito lhe chegava aos ouvidos. Esta paragem no tempo impossibilita que a igreja atinja o seu objetivo (se houver algum) e, por sua vez, gera problemas internos na instituição. Gosto de pensar que Bento XVI renunciou porque teve consciência disto e, sendo assim, fez muito bem.
A discrepância do número de fiéis entre a fundação da instituição e os tempos modernos é estupidamente colossal. Porquê? Porque a igreja não acompanha a realidade de hoje. Agora, das duas uma, ou o sucessor de Bento XVI tem uma mente mais aberta e inova os ideais da igreja de modo a que estes se moldem à realidade atual, ou, de papa em papa, vamos assistir ao desmoronamento da Igreja católica Romana.

Aníbal Regueiro

A igreja católica no Século XXI

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